segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Não estamos sós


Pouco a pouco vou-me apercebendo da imensidão que é este mundo da blogosfera. Pouco a pouco vou-me apercebendo de que, também aqui, as pessoas se juntam, se organizam por temas de interesse pessoal.
O que me fascina na descoberta que vou fazendo é a possibilidade que me é dada de ficar a saber mais, de não ficar isolado, de fazer parte de uma comunidade.
Cada blogue (aportugueso a expressão) constitui um pequeno mundo inserido num universo aberto a todas as explorações. Tal como um jornal acabado de sair, este lugar aqui ainda não terá encontrado o seu amadurecimento, a sua forma final, não terá ainda entrado em velocidade de cruzeiro. É compreensível. Criado no passado dia 28 de Dezembro, nem um mês tem de existência. Tal como um jornal acabado de sair, este sítio será o que os seus leitores e contribuintes fizerem dele.
Vou descobrindo (ou melhor, confirmando), pouco a pouco, a origem de quem nos visita. Para além do que eu já esperava - Portugal, Inglaterra, Brasil, Argentina, Estados Unidos - hoje, alguém na Itália passou por aqui. Concluo, talvez imbuído de alguma ingenuidade - ou talvez não - que "isto" é um fenómeno universal. Não tem fronteiras.
Eu sei que a Internet globalizou o mundo. Sei que quando nos expomos por este meio, estamos sujeitos a sermos escrutinados por qualquer pessoa em qualquer parte do mundo.
Realmente, não estamos sós, não somos donos da verdade absoluta, um pouco de humildade para reconhecermos a nossa real dimensão será um bom ponto de partida para a corrida ao enriquecimento interior de cada um. Infelizmente, ainda encontramos muita gente cuja pequenez de espírito a torna incapaz de sair dos seus umbigos.

hs

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