quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Nuestro invitado:el Silencio


Necesitamos recibir en nuestra casa a un invitado de honor.Necesitamos invitar, de una vez por todas, al Silencio.
Tendamos el mejor mantel, sirvamos el vino más añejo y sentemos nuestra alma a la mesa.Comencemos el más profundo de los diálogos con tan noble invitado: el Silencio.
Ella y él. El alma y el Silencio.
Detrás de las ventanas el mundo se distorsionará en luces epilépticas, guerras, corrientes filosóficas equivocadas, religiones adulteradas. Sangrará el humanismo, asesinarán a la verdad, al amor, a la inocencia, a la vida. Errará el hombre en busca de la Nada. Correrán parejas con el viento la locura, la ambición,el poder,la indiferencia, la autodestrucción y el crimen.
El Alma y el Silencio seguirán dialogando, cada vez más profundo, entre sorbo y sorbo de un vino exquisito.
Y en este silencio de silencio, seremos receptivos de Dios.
Cuando empalidezca la última estrella y se haya bebido la última copa,cuando se haya dicho la última palabra sin sonido, nos levantaremos de la mesa puros como el amanecer de los que han llorado por amor. Habremos encontrado al mundo moral, a la inocencia, al hombre.
Pero mientras ese invitado no se siente a nuestra mesa a dialogar, seguiremos dando tumbos,
vagando en una Babilonia, desconociendo la lengua de los hombres, errando los caminos.

Marita faini Adonnino-Argentina

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Estás-te a passar !!!!




Vi elefantes no telhado e um estranho animal num limoeiro. Alucinações?


Expliquem-me: será que me estou a passar? Não me admirava nada. Ao ritmo a que este país vai, é fácil uma pessoa passar-se. Mas estou bem acompanhado pelos mais de cem deputados que entregaram o cartão, suspenderam os mandatos e...passaram-se, coitados, foram às suas vidinhas. Não é querido?


segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Desisto




Desisto de fazer contas a consumos e gastos com a gasolina. O io-io do sobe e desce dos preços por litro põem-me a cabeça a juros. Vejam bem, antes do fim do ano passado em 19 de Dezembro, a 95 estava a 1,369; no primeiro dia deste ano, estava a 1,374 e, 11 dias depois, estava a 1,404.


E é se queremos pois os senhores do petróleo estão-se nas tintas para a tua carteira. Suponho contudo que algumas pessoas não serão afectadas - nem psicologicamente nem financeiramente - por este disparate, sobretudo se os seus rendimentos forem do nível do que se anda para aí a divulgar, os verdadeiramente indecorosos de alguns gestores como o do presidente do Banco de Portugal ( + de 280.000 + alcavalas/ano).


De agora em diante desligo-me da preocupação de ver quantos quilómetros vou fazer com os litros que meter no depósito. Passo a usar a táctica de um amigo que nunca se queixou dos custos do combustível nem das suas oscilações. Dizia ele: " para mim não me ralam os aumentos, nem dou por eles, meto sempre 20 escudos".


sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O Chapéu de plumas pretas


Dama com chapéu de plumas

Dame mit Federhut

Lady with Feather Hat



GUSTAV KLIMT (1910)

Gostaram? Tenho mais deste extraordinário pintor de Viena talvez o mais fascinante da Viena da Belle Époque.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Quase um ano

Já falta pouco para poder dizer - deixei de fumar há um ano.
Nunca mais, desde aquele dia 7 de Março do ano passado toquei num cigarro. É que não toquei mesmo. E, vejam lá, não lhe sinto a falta, não sofro de angústias, não ando com rebuçados nos bolsos.
Ontem, fui à RTP a tratar de umas papeladas. A gente bem se "reforma" mas há cordões que nunca são cortados nem que seja por questões de saúde como simplesmente continuar a usar os serviços clínicos da Casa. O dia estava bonito melhor no exterior do que lá dentro, saí do pavilhão e sentei-me a giboiar ao sol à espera da minha vez.
Só que, a lei contra os fumadores concedeu um novo sentido à expressão"lá fora", que passou a ser o sítio onde os fumadores vão dar as suas passas. Sentado num banco, observava as dezenas de pessoas que estavam "cá fora" a fumar e ocorreu-me pensar nos milhares de horas de trabalho desperdiçadas por dia nas empresas pelos simples hábitos dos fumadores. E reparei também que o facto de ir fumar "lá fora" se tornou um acto social. Os fumadores juntam-se, conversam enquanto dão as suas puxadas. Daí a uns tantos minutos, lá estão eles outra vez parea a mesma social função.
Há algo de errado nisto tudo e não é só o facto de fumar.

Sentado e solitário eu devia estar a fazer figura de ET por não estar a fumar "ali fora". Duas senhoras, descem as escadas do pavilhão com cigarros elegantemente entalados entre o indicador e o dedo grande. Uma delas dirige-se resoluta em minha direcção, perguntando se eu tinha um isqueiro. Respondi não fumo e, elas, com ar que me pareceu de incomodadas (mas o que é que aquele tipo está ali a fazer se não fuma?) dirigiram-se então ao grupo mais próximo de onde saiam núvens de fumo. Achei graça a mim mesmo com a resposta porque...me senti orgulhoso - não fumo. O mesmo orgulho que ostentava provocadoramente quando afirmava perante não fumadores assumidos - gosto de fumar, sabe-me bem e ninguém tem nada com isso.

Não era esta a estória que queria contar, somente tencionava assinalar a aproximação de uma efeméride. Ou era?





sábado, 19 de janeiro de 2008

Musa e primeira dama


Carla Bruni foi a escolha da Lancia para o lançamento do novo modelo da marca, o MUSA. Diz o jornal Diário de Notícias que a bela Bruni representa na perfeição os valores que a Lancia pretende transmitir com esta novo carro: estilo e carácter. Então não se está mesmo a ver que foi somente pelo "estilo e carácter"?

Claro que nem por sombras se admitiu a gigantesca visibilidade que a senhora tem tido ultimamente, ao andar de mãos dadas em público com o namorado, por acaso ele também figura mediática e também cheio de estilo e carácter, por acaso presidente da república francesa.

Mas o anúncio tem algo de mais inspirador que uma musa qualquer. É que, se calhar, a modelo associada ao carro já é a primeira dama de França o que não deixaria de ser interessante e, se assim for, não sei onde vai parar o patriotismo dos franceses com a sua "primeira dama" a publicitar um carro não francês. Rejeitando-se eventualmente esta hipótese, retira-se outra conclusão do anúncio - a senhora não é a primeira dama de França e pode anunciar até o mini Tata indiano.

Deixemos então a musa em repouso e assentemos os neurónios no MUSA. É descrito como um monovolume compacto, requintado em acabamentos e situado entre o mais pequeno Ypsilon e o maior Phaedra, com preços que vão dos 20 aos 28 mil euros conforme versão e motores.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

às vezes vale a pena parar...


...para ver isto


STOP


Os belgas estão para os franceses como os alentejanos estão para os lisboetas como fontes de anedotas e motivos de risota.

No entanto, este nosso cantinho luso não pára de fornecer razões de chacota, de gargalhada sonora ou até de espanto e admiração. Um amigo meu (os amigos são sempre designados por "amigo meu", tal como a Espanha será sempre a "vizinha Espanha" ) brasileiro empenhado em estudos ambientais com técnicos portugueses dizia-me há dias que não entende como é que um povo tão corajoso e avançado como foi o português na época dos descobrimentos é capaz de se entregar a coisas tão mesquinhas e sem interesse com tanta frequência. E citou a novela do BCP, a outra do aeroporto que era para ser na Ota e agora já não é, a lei do tabaco e o seu fiscalizador-mor apanhado a fumar onde não devia, os radares, as investidas televisionadas da ASAE. Ficou-se por aqui, pelas mais recentes, sossegado com a certeza de que em breve havemos de produzir mais e mais mirabolantes motivos de risada.

Não ousei inflamar mais a conversa trazendo a lume o novo brinquedo da polícia, a limitação da velocidade dos automóveis a 30 km/h em determinados pontos das cidades.

Como se não bastassem os abusos e excessos de autoridade manifestados pelas polícias em geral e pelas da estrada em particular, vem agora o Estado impor mais um meio de multar os automobilistas para facturar uns milhões mais com a desculpa da protecção dos transeuntes.

Eu acho bem que se protejam os transeuntes mas não será por obrigar os carros a circularem a tão baixa velocidade que a sinistralidade dos peões vai diminuir. Uma vez mais, actua-se pelo excesso, pela repressão, em nome de uma moralização duvidosa quanto a resultados práticos. E, mais do que isso tudo, nessas zonas de 30 estará em causa o consequente aumento dos consumos de combustível, a perda de tempo e, sobretudo, o aumento das emissões de dióxido de carbono dos escapes, tudo concentrado numa pequena área.

Pois é...para resolver um problema, levantam três outros. É mesmo de rir pela esperteza saloia.

Com tantos motivos de fazer anedotas, Portugal aproxima-se muito rapidamente de se tornar (se é que já não se tornou) o campeão europeu da asneira oficial.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Abandono

Às vezes vale mais só do que mal acompanhado, diz o povo, talvez até tenha razão em alguns casos mas por mim, não vejo que a solidão seja boa companheira coisa que não faz sentido pois, se estás só é porque não tens companhia.

Sentida e consentida a solidão dói mais que dor no coração porque dura mais ao contrário da outra que se resolve depressa. Solidão é o que se vai vendo cada vez mais e não só nos que estão sozinhos em casa ou num vão de escada. Acredito ser tão terrível a solidão interior por falta de objectivos, de propósitos de quem tem o básico - casa, comida, família, saúde - do que a sofrida pelos que se deitam numa cama onde a almofada do lado deixou de ser precisa.

É fácil viver só quando se é jovem e forte e com amigos, é difícil e desumano viver só quando se precisa de alguém para nos ajudar a cumprir a rotina do quotidiana e se contam as horas em função dos programas da televisão e se evita ir até ao fundo do corredor para não cruzar a porta de um ente querido ausente.

A solidão acaba por se tornar um castigo, uma autoflagelação, um abandono de si próprio.



hs






foto: carro abandonado na Praia da Areia Branca, junto ao Parque de Campismo.

sábado, 12 de janeiro de 2008

espera


vou orvalhando em manhãs

finas

nos olhos trago gestos

improvisados

nada vale tanto como saber

esperar

areia fina desliza entre dedos

de clepsidra

cada grão é palavra

não dita

fundem-se momentos numa gota

abrem-se veredas azuis

agarro a cauda do cometa

além de hoje


hs

06

(foto: Bolero-Ravel, coreografia de Maurice Béjart)

domingo, 6 de janeiro de 2008

E o troco?


...a boa gestão dos dinheiros comunitários

...para que conta foram os cerca de 1.500 euros que sobraram?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

O medo por email


Foi mesmo e só a ameaça de ataque a causa para o cancelamento do rali?

O cancelamento do Rali Lisboa-Dakar, por razões de segurança, vem mostrar o quanto está frágil o mundo de hoje. A facilidade com que a AlQaeda (se é que foi "ela" quem ameaçou) se movimenta em qualquer território e provoca pânicos à distância de click de compuatdor é assustadora.
Os organizadores da prova não tinham alternativa, nunca tinham pensado nessa hipótese, o cancelamento irremediável era a solução única?
Compreende-se que o gigantismo do acontecimento é de tal ordem que o mais pequeno desequilíbrio na ordem instituída provoca reacções planetárias cujas consequências para a imagem (para o negócio) são incalculáveis. Levar toda aquela gente para o deserto e ser vítima de um atentado provocaria um efeito dominó com o previsível afastamento das instituições que patrocinam o grandioso evento e levaria a Organização - leia-se, a empresa que gere os negócios da prova (ASO) à banca rota em menos de dois tempos caso se verificasse um atentado terrorista no seio do rali. Estiveram bem, em certa medida, os organizadores embora tenham revelado medo (respeito?) de ameaças. Eles lá sabem, já tiveram alguns amargos de boca em edições anteriores, mas não terão exagerado anulando tudo a 24 horas da partida? Não tinham alternativa, nem que fossem só até Marrocos e fizessem um bypass à Mauritânia para chegarem a Dakar?
Há quem pense que a decisão da ASO (a empresa promotora da prova) tem mais a ver com o "chauvinismo francês" disposto a tudo para fazer regressar o Dakar a Paris. Acho demasiado "bairrista" esta posição e pouco realista depois das despesas feitas para esta edição 2008. Os promotores da prova escolhem o local de partida em função daquilo que vão ganhar (receber em patrocínios e facilidades e respectivos retornos financeiros) mais do que por motivos patrióticos. Isso já era, já foi, talvez nos primeiros anos depois de 1979, em vida do criador Thierry Sabine.
Os prejuízos causados pela anulação da prova dificilmente serão contabilizados na totalidade.
Para a ASO deverá ser entre 25 e 50 milhões. No caso de Portugal as autarquias tocadas pelo percurso fizeram investimentos de forma a promoverem as suas regiões, as suas potencialidades turísticas, as suas riquezas, a reboque da prova. Parece-me abusivo que alguns autarcas já se ponham a falar de pedir indemnizações aos organizadores. É que nem o grande parceiro português dos franceses da organização, a Lagos Sport tem previsto qualquer cláusula nesse sentido. O “nosso” Euromilhões, patrocinador principal da corrida, quanto é que vai perder na redução do retorno de uma campanha que não vai poder chegar ao fim? Talvez não tanto como se poderá pensar . Os concorrentes, especialmente os privados, como é que vão justificar os patrocínios que receberam (ou estão para receber) para fazerem a prova, com base na imensa cobertura mediática, quando se sabe que o orçamento para "chegar ao fim" não fica em menos de 100 mil euros? Esses sim serão os mais penalizados e os mais endividados.
E a cidade de Dakar, quanto é que vai perder? E a ajuda humanitária que a prova leva aos países africanos que atravessa e não será entregue?
Sim há quem levante a questão da utilidade da existência de um acontecimento tão grande quanto este, e diga até que é escandaloso levar aos "pobres países africanos" a imagem da riqueza e da fartura europeias. Demagógico.
Há contudo quem encare esta questão do terrorismo (ou das ameaças) por um prisma diferente - enfrentá-lo. Os organizadores do raid Budapeste-Bamako mantêm firme a data de 12 deste mês para a partida, lamentam mas compreendem a decisão dos franceses da ASO e deixam aos participantes inscritos a decisão final de alinharem ou não. Sendo certo que esta aventura húngara não tem nem metade da dimensão e divulgação da outra, não deixa de ser um risco levar uns milhares de pessoas, automóveis, motos, camiões, aviões, helicópteros pelo deserto fora depois do alarme levantado pelo AlQaeda. Vão mesmo.
Não vejo que o assassínio dos 4 turistas franceses antes do fim do ano na Mauritânia seja argumento suficiente para anular todo o trabalho de milhares de pessoas durante um ano. Acho que a Organização mostrou falta de confiança nas autoridades mauritanas e muita crença nas suas compatriotas francesas, incluindo os seus serviços de informações.
No fundo de tudo isto, subsiste a questão da validade ou inutilidade de tais acontecimentos ditos desportivos que se tornaram, por causa da televisão, gigantescos espectáculos de negócios de milhões. Para participar no Dakar, paga-se tudo e mais um par de botas. É certo, ninguém obriga ninguém a ir sofrer durante 15 dias para o deserto. Quem corre por gosto não cansa. A aventura vale isso tudo, assim como subir ao topo do Everest ou chegar a pé e sozinho ao Polo Norte, ou passar quatro anos a treinar para as Olimpíadas.
Enfrentar as ameaças de terroristas devia ser a atitude a tomar, isto é, não mostrar receio e deixar o terrorismo obter vitórias sem precisar de levantar um dedo. Mas, para tanto, será necessário adaptar as atitudes ditas de tolerância e democracia ocidentais à realidade da brutalidade do terrorismo universal. Me parece que os modelos até agora adoptados chegaram ao fim dos seus prazos de validade. E, os outros, mais vigorosos, mais musculados, também não estão a dar resultados práticos contra um inimigo tentacular, sem cara nem coração.
Deslocarem a prova para a América Latina (Chile?) evitará as ameaças da AlQaeda? Duvido.
A anulação de tão grande evento como é este Lisboa-Dakar pode abrir precedentes se é que já não abriu. Um email e uns telefonemas a ameaçarem com um atentado bastam para fazer anular grandes torneios internacionais de futebol, os Jogos Olímpicos e todos os grandes ajuntamentos de pessoas caso se dê continuidade ao medo.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Os "famosos" também erram...em público


No melhor pano cai a nódoa.
Uma figura dita pública - qualificação dada às pessoas conhecidas do público por fazerem qualquer coisa na televisão - foi apanhada nas redes de uma operação policial de controlo de alcolemia. Diogo Quintela, um dos elementos do muito popular Gato Fedorento, entrou mal no novo ano. Estava com 1,6 gr/litro de alcool no sangue, depois da gloriosa noite de passagem do ano no pavilhão Atlântico.
Não me importo nada com a teoria de quem pratica "virtudes públicas, vícios privados" , de quem mostra em público a imagem do exemplo a ser seguido ainda que isso não tenha seguimento em privado. Preocupa-me e critico, isso sim, quando os vícios privados são tazidos a público e, num instante, desfazem a imagem tão laboriosamente fabricada. No caso de Diogo, como de qualquer pessoa "famosa", a responsabilidade cívica é enorme tanto mais que o seu trabalho de humorista, junto com os seus companheiros, tem sido o de criticar pessoas e a sociedade em geral. Por coincidência, no show do reveillon, ele e companheiros até dedicaram algum tempo a gozarem com o "soprar no balão". Vai mal o comediante, o humorista, o actor, o jogador de futebol, o político, enfim, a pessoa cuja actividade é por demais conhecida e apreciada pelo grande público quando se deixa apanhar fora da lei. Lá se vai o exemplo. Agravante neste caso é o facto de o humorista ter tentado impedir que os fotógrafos registassem a infracção e a humilhação de ter de soprar no balão e de ser obrigado a ficar impedido de continuar a usar o seu carro e de ter tido que ser presente a um juiz.
À hora a que escrevo não sei ainda qual foi a setença e se houve sentença. Digo sinceramente, por mim, o Diogo devia ser exemplarmente punido com uma pena qualquer de serviço cívico e devia pedir desculpas públicas aos seus admiradores.

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