sábado, 28 de maio de 2011

Que futuro vamos ter?

Recebi por email.


Provavelmente alguns dos pressupostos não são inteiramente verdade ou estão exagerados, mas o conjunto do que aqui é dito não andará muito longe da verdade. Merece muita atenção...



Perspectiva de futuro no mundo ocidental



Há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alterações profundas, e de

nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade

actual. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo,

diferente e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a

12 meses... E que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida

nos próximos 15 ou 25 anos!

... tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status

político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações

induzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico),

ou na crise do petróleo de 73.

Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10

factores":



1º- A Crise Financeira Mundial: desde há 8 meses que o Sistema Financeiro

Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem

aguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o

Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer

dizer: "emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e

inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído

como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá

acabar esta história !...



2º- A Crise do Petróleo: Desde há 6 meses que o petróleo entrou na

espiral de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar. Duas

coisas são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de

2007 (ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão

estratégica da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão

rapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de

transportes, de serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o

avião, assistiu há 2 semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50%

(leu bem: cinquenta por cento). É escusado referir as enormes implicações

sociais deste factor: basta lembrar que por exemplo toda a indústria de

férias e turismo de massas para as classes médias (que, por exemplo, em

Portugal ou Espanha representa 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em

12 meses! Acabaram as viagens de avião baratas (...e as férias

massivas!), a inflação controlada, etc...



3º- A Contracção da Mobilidade: fortemente afectados pelos preços do

petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e

as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer

fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a

montante e na interpenetração económica mundial.



4º- A Imigração: a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões

de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num

movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer

os trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmente a composição social de

países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este

movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa

terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e

melhor estatuto sócio-económico (até agora, vivemos nós em ascensão e com

direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!



5º- A Destruição da Classe Média: quem tem oportunidade de circular um

pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes

médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa

deste governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em Espanha, na

Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias

são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas

estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e

capacidade de intervenção.



6º- A Europa Morreu: embora ainda estejam projectar o cerimonial do

enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não

tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já

não consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27 países com

poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na

"Europa", nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu

futuro! O "Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu

uvas: deu-se há dias na Irlanda!



7º- A China ao assalto: Contou-me um profissional do sector: a construção

naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em

satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os

estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construção ocupada

por encomendas de navios.... da China. O gigante asiático vai agora

"atacar" o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a

joke...). Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel

mundial os novos carros chineses. Desenhados por notáveis gabinetes

europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros

chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes (eu já os

vi!) e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando

falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a

falar de centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor

económico, financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta

ameaça, a crise do têxtil foi uma brincadeira de crianças! (Os chineses

estão estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de

produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).



8º- A Crise do Edifício Social: As sociedades ocidentais terminaram com o

paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se

casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as

novas gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não querem

compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e

actuação comum...



9º- O Ressurgir da Rússia/Índia: para os menos atentos: a Rússia e a

Índia estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma

velocidade estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em

5 anos ultrapassarão a Alemanha!



10º- A Revolução Tecnológica: nos últimos meses o salto dado pela

revolução tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as

comunicações, a nano tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo

o previsto e processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos

5 anos!



Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por

um sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é

ainda desconhecido e... imprevisível. Uma coisa é certa: as nossas vidas

vão mudar radicalmente nos próximos 12 meses e as mudanças marcar-nos-ão

(permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras

profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a

ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.



Um conselho final: é importante estar aberto e dentro do novo espírito,

visionando e desfrutando das suas potencialidades!  Ir em frente! Sem

medo!

terça-feira, 3 de maio de 2011

EU JÁ VIVI O VOSSO FUTURO

EU JÁ VIVI O VOSSO FUTURO !

Declarações do escritor e dissidente soviético, Vladimir Bukovsky,
sobre o Tratado de Lisboa

"É surpreendente que, após ter enterrado um monstro, a URSS, se tenha
construído outro semelhante: a União Europeia (UE).
O que é, exactamente a União Europeia? Talvez fiquemos a sabê-lo
examinando a sua versão soviética.
A URSS era governada por quinze pessoas não eleitas que se cooptavam
mutuamente e não tinham que responder perante ninguém. A UE é
governada por duas dúzias de pessoas que se reúnem à porta fechada e,
também não têm que responder perante ninguém, sendo politicamente
impunes.
Poderá dizer-se que a UE tem um Parlamento. A URSS também tinha uma
espécie de Parlamento, o Soviete Supremo. Nós, (na URSS) aprovámos,
sem discussão, as decisões do Politburo, como na prática acontece no
Parlamento Europeu, em que o uso da palavra concedido a cada grupo
está limitado, frequentemente, a um minuto por cada interveniente.
Na UE há centenas de milhares de eurocratas com vencimentos muito
elevados, com prémios e privilégios enormes e, com imunidade judicial
vitalícia, sendo apenas transferidos de um posto para outro, façam bem
ou façam mal. Não é a URSS escarrada?
A URSS foi criada sob coacção, muitas vezes pela via da ocupação
militar. No caso da Europa está a criar-se uma UE, não sob a força das
armas, mas pelo constrangimento e pelo terror económicos.
Para poder continuar a existir, a URSS expandiu-se de forma crescente.
Desde que deixou de crescer, começou a desabar. Suspeito que venha a
acontecer o mesmo com a UE.

Proclamou-se que o objectivo da URSS era criar uma nova entidade
histórica: o Povo Soviético. Era necessário esquecer as
nacionalidades, as tradições e os costumes. O mesmo acontece com a UE
parece. A UE não quer que sejais ingleses ou franceses, pretende
dar-vos uma nova identidade: ser «europeus», reprimindo os vosso
sentimentos nacionais e, forçar-vos a viver numa comunidade
multinacional. Setenta e três anos deste sistema na URSS acabaram em
mais conflitos étnicos, como não aconteceu em nenhuma outra parte do
mundo.
Um dos objectivos «grandiosos» da URSS era destruir os estados-nação.
É exactamente isso que vemos na Europa, hoje. Bruxelas tem a intenção
de fagocitar os estados-nação para que deixem de existir.
O sistema soviético era corrupto de alto a baixo. Acontece a mesma coisa na
UE.

Os procedimentos antidemocráticos que víamos na URSS florescem na UE.
Os que se lhe opõem ou os denunciam são amordaçados ou punidos. Nada
mudou. Na URSS tínhamos o «goulag». Creio que ele também existe na UE.
Um goulag intelectual, designado por «politicamente correcto».
Experimentai dizer o que pensais sobre questões como a raça e a
sexualidade. Se as vossas opiniões não forem «boas», «politicamente
correctas», sereis ostracizados. É o começo do «goulag». É o princípio
da perda da vossa liberdade.

Na URSS pensava-se que só um estado federal evitaria a guerra.
Dizem-nos exactamente a mesma coisa na UE.

Em resumo, é a mesma ideologia em ambos os sistemas.

A UE é o velho modelo soviético vestido à moda ocidental.

Mas, como a URSS, a UE traz consigo os germes da sua própria
destruição. Desgraçadamente, quando ela desabar, porque irá desabar,
deixará atrás de si um imenso descalabro e enormes problemas
económicos e étnicos.

O antigo sistema soviético era irreformável. Do mesmo modo, a UE
também o é. (...)
Eu já vivi o vosso «futuro»..."

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