domingo, 29 de agosto de 2010

CR007, olha o degrau, podes cair


Não sei quem é o autor deste escrito sobre o "menino de ouro" do nosso futebol, o Cristiano Ronaldo.
O certo é que o autor toca em vários aspectos importantes do comportamento do jogador e do que representa sob vários pontos de vista.
~Transcrevo tal como me enviaram para o meu email.
Deixo ao critério dos meus amigos comentarem como acharem melhor esta excelente e interessante matéria, tanto mais que toca um fenómeno que abrange toda a sociedade.
Abraços.
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CR 007



O mais recente James Bond do nosso futebol, parece-me, está a correr, em alta velocidade, para o abismo... O seu novo treinador terá uma palavra a dizer sobre isso, mas considero que há poucas probabilidades de aquela cabecinha conseguir perceber que há mais vida para além do futebol e dos milhões que ele proporciona a alguns (poucos). Não será, também, fácil, ele compreender que a dimensão do Homem vai muito para além do dinheiro e daquilo que ele pode proporcionar.



O seu êxito, até ao momento, parece-me estar mais ligado à "repetição" do que ao seu talento e criatividade. Arriscando alguma grosseria, direi que, sem a bola nos pés, CR pouco vai além de um bronco... Infelizmente para a equipa Portuguesa no Mundial, CR não passou de um jogador vulgar, previsível, sem ser qualquer mais-valia... Mas isso nem é o mais grave... O que para mim é verdadeiramente preocupante é a imagem que passa para os nossos jovens e que, na minha opinião, constitui um péssimo exemplo, de menino caprichoso, mimado e irresponsável, transformado em ídolo.



O tempo que dedica ao "mundo sem bola"converteu-o num iletrado, prisioneiro de hotéis de luxo, noitadas, namoradas bonitas e famosas, representante de um novo-riquismo que, também, alimenta uma série de parasitas.



Não faço ideia de quem o meteu nesta "alhada" relacionada com o seu filho que anunciou há dias, como de uma mercadoria se tratasse, já prontinha para render milhões uns dias depois de nascer... O "mistério" acerca da mãe que o gerou serve para fazer render o peixe. Tudo há-de ser desvendado, mas a conta gotas, à medida que a "cotação" for subindo, provocada pela curiosidade mórbida de uma boa parte dos humanos.



CR, relativamente a este assunto pôs a nu a sua "maturidade" e sentido de responsabilidade. Mostrou o homem que não é, pois converteu em "mercadoria" um "filho?"que devia ser o seu maior bem deste mundo, a que não pediu, a ninguém, para vir



A criança, que já vale não sei quantos milhões, certamente trocaria esta "salsada" toda por uma vida tranquila com um pai e de uma mãe que o amassem e acarinhassem.



O mundo está a ficar muito complicado com as loucuras que o dinheiro permite e com a falta de ética na utilização da ciência. Estamos perto da ausência de limites, para o que quer que seja. Vale tudo desde que seja para converter em dinheiro...



A falta de ética está no top, o dinheiro é Deus, mesmo para os crentes no Deus Pai!



Antes que seja tarde, temos que fazer parar esta "moda" de desumanizar. A imprensa pode e deve desempenhar um papel relevante neste combate. Não poderá, para isso, deixar-se arrastar por sensacionalismos doentios que corroem as práticas sociais e contribuem para que a anormalidade se banalize, se torne normal...



Feitas em nome dos avanços da ciência, aquelas "trapalhadas" de brincar com a vida humana, em clínicas para gente rica, são sinal de uma falta de ética deplorável que, se continuarem, arrastarão a nossa Civilização para a decadência e morte.



A atitude de, por "capricho", obrigar um filho a viver sem mãe, é um forte indício de atraso mental.



Mesmo não sendo um fervoroso crente, ouso dizer: - Não lhes perdoeis Senhor, porque eles sabem o que fazem!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Partir e Chegar, eis a questão.!!!!

Chegar, voltar, implica rever o que foi deixado antes da partida. Voltar a um lugar, não é o mesmo que voltar a alguém, a um ambiente, a um grupo. Há necessidade de um período de readaptação, de um reajustamento de velocidades do espírito e do corpo. Voltar será mais dificil do que...chegar??? Chegar, não será mais simples se despido da emoção do que se vai encontrar??? Chegar será, em rigor, terminar uma viagem, acabar uma rota, findar uma tarefa. Mas, se chegar implica um local onde já se esteve antes, seá, simplesmente, chegar fisicamente? Chegar, descer no terminal do comboio, nas Chegadas dos aeroportos. Chegar tem mais força do que ir para? Ou menos? Será mais, ir a ?
Pessoalmente, prefiro partir do que chegar. Partir tem sempre algo de imprevisto, de indefinido, de aventura. Chegar é mais concreto. Talvez mais exacto. O que existe entre o partir e o chegar é que é o grande desafio. Partir tem um ponto de....partida. Chegar tem um ponto de.... chegada. Mas, no meio, entre os dois, o que há???
Quando chego, quem me recebe não teve a minha partida. Quando parto, quem se despede de mim, não terá a minha chegada. Pelo meio, o percurso foi só meu? Se calhar a viagem não é somente ir de um ponto a outro mas sim ir de um ponto ao outro e regressar ao primeiro. Aí, então, quem se despediu, recebeu-me e, quem me recebeu, despediu-se.  Alguém ganhou, alguém perdeu.
Não é disso que a vida é feita????

sábado, 14 de agosto de 2010

La Peinture



Gao Xingjian



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gao Xingjian






Nascimento 4 de janeiro de 1940 (70 anos)


Ganzhou


Nacionalidade: Chinês


Cidadania: Francês


Ocupação: Escritor


Prémio Nobel de Literatura (2000)






Gao Xingjian (em chinês: 高行健, em pinyin: Gāo Xíngjiàn) (Ganzhou, 4 de janeiro de 1940) é um novelista, dramaturgo e crítico literário francês de origem chinesa. Também é um tradutor, sobretudo das obras de Samuel Beckett e Eugène Ionesco, além de se dedicar à pintura.






Gao Xinjian nasceu na cidade chinesa de Ganzhou, e cresceu em Taizhou, cidade da província de Jiangsu. Gao Xinjian naturalizou-se francês em 1997.






Foi agraciado com o Nobel de Literatura de 2000, por "uma obra de valor universal, de uma lucidez amarga e uma ingenuidade linguística que abriram novos caminhos para o romance e o teatro chineses".

terça-feira, 10 de agosto de 2010

REFORMAS MILIONÁRIAS




O Verão queima a cabeça de alguma gentinha neste rectângulo. À falta de notícias quentes, tipo Freeport, Casa Pia, incêndios (que são sempre mais do mesmo e fazem parte da agenda diária das redacções), o pessoal da dita Comunicação Social vira-se agora para o luso e divertido exercício de olhar para o buraco da fechadura dos outros. O tuga agarra-se ao atavismo como uma craca à rocha vulcânica. Não resiste a uma boa invejazinha sobre o que quer que seja. É o alimento da sua alma, a comida da sua “pesada herança”.

Anda tudo ralado com o facto de a Caixa Geral de Depósitos ter atribuído reformas de mais de 5.030 euros a 72 funcionários. A CS (leia-se Comunicação Social) toca sinos de alarme para o “crime” dessas pessoas. Até um ex-ministro de um Governo qualquer já passado vai “levar para casa” (a expressão ouvia-a num noticiário de televisão), como se fosse a uma qualquer banca de reformas e retirasse a que mais lhe agradasse, “vai levar para casa” (talvez debaixo do braço, num molho de jornais a disfarçar as sete notas de mil euros, as quais, diga-se em abono da verdade, nem sei se existem por nunca as ter visto), “vai levar para casa” mais de sete mil euros. Dos outros 71 ditos “milionários das reformas”, nada consta a não ser que fazem parte dos 72.
Apesar da crise e das medidas de austeridade do Governo, a verdade é que em comparação com o ano passado, há mais 11 casos das ditas "reformas milionárias".
"So, what?", perguntaria o meu amigo inglês.

Custa-me a perceber que as coisas sejam postas numa base de “levar para casa”. É que, tanto quanto sei, ninguém leva para casa o seu salário assim, dessa maneira imoral, criminosa, baixa, como estão a querer dar a entender. É por transferência bancária.

O Estado, via Caixa Geral de Depósitos, decretou que as reformas “do Estado” – isto é, dos funcionários do…. Estado – não devem ultrapassar os 5.030 euros. Sucede que muitos dos beneficiados vão receber a reforma com ajustes de situações absolutamente legais. Mas quem foi que fez as contas das reformas ditas “milionárias”? Foram os próprios funcionários? Não. Foi o sistema financeiro do Estado.

Mais uma vez, acho que o problema deve ser visto por um outro prisma. Que, aliás, os americanos andam a debater há bué de tempo. Os prémios, os salários e as reformas (essas sim milionárias) dos gestores das grandes empresas. Aí, entra-se numa pescadinha de rabo na boca. Os prémios, os salários e outras benesses são regulados e decididos pelas Assembleias Gerais. Funciona com espírito corporativo. Dou-te benesses agora para as receber mais tarde. Ninguém espreita pelo buraco da fechadura dos outros para que os outros não espreitem pelo seu buraco da fechadura.

É ao Estado que cumpre fazer a devida distribuição da riqueza. Que o faça, de forma justa e equitativa.

Alguém ouviu falar da questão em relação aos países escandinavos, por exemplo?

Mas estamos em Portugal, na Tugalândia, aquele país (inho) de coisas pequenininhas, com muitos inhosinhos (a sua continha, o seu embrulhinho, a sua facturinha, a sua dividazinha, a sua casinha) onde metade da população aperta o cinto para sobreviver e a outra metade não aperta nada por falta de cinto. Os ricos e os “milionários da reforma” não entram nestas estatísticas.

E, num heróico esforço de moralizar a questão, os políticos acharam por bem reduzir os seus salários em….5%. Fantástico. Isso é que é dar um exemplo de solidariedade. Coitados: de 3.000 euros, fora todas as outras benesses, fazem o supremo sacrifício de contribuir com….150 euroooosssss…. Não é lindoooooo ?????? Por mim, voto já em todos.

Não sei se o Presidente da República também decidiu solidarizar-se com o Povo. Sendo quem é, duvido.

Ganância. A questão é ganância. A questão é falta de hombridade cívica, é ausência de ética, défice de solidariedade social. O exemplo que… não vem de cima, nem de lado nenhum.

Discutam o que quiserem, convidem os comentadores que quiserem, façam os seminários e as parangonas que quiserem. Mas não enforquem na praça pública sem julgamento prévio, pessoas que, afinal, só cometeram o crime de….estarem no país errado.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ritmo e cor - Kilandukilu

A  plástica do Ballet Tradicional KILANDUKILU, de Angola.


Fotos da minha autoria, tiradas no espetáculo realizado em Maio, em Abu Dahbi,promovido pelo embaixador de Angola nos Emirados Árabes Unidos, Rui Mangueira, em comemoração do 8º aniversário da Paz em Angola.

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