segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mais uma de José Saramago

"a Bíblia é um manual de maus costumes" - Saramago

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ZERO


In "Opinião" do Correio da Manhã


A partir de domingo, quando as autárquicas estiverem resolvidas e o pudor que qualquer campanha eleitoral impõe se dissipar, é natural o PSD volte a exibir, com abundância de pormenores, aquilo em que há muito se transformou: uma agremiação de luminárias sem estofo, capazes de se trucidar mutuamente, em nome de míseros interesses pessoais. A balbúrdia que se avizinha transformou-se, infelizmente, na imagem de marca do PSD.


Constança Cunha e Sá, Jornalista

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Não sou muito de alinhar na carneirada de fácil inserção, aquela que lança uma frase e a repete vezes sem conta, tapando qualquer outra intenção menos clara. Por exemplo, não alinho na ideia desvalorizadora de que o PS, que ganhou e bem as eleições legislativas, "perdeu 500 mil votos". Este número é a base da desculpa dos que perderam, como quem diz que "os tipos ganharam mas perderam", enquanto os que perderam de verdade bem manifesta nas urnas, cantam vitórias indiscutiveis. Quem chegasse agora à Terra e descesse no luso rectângulo, teria certamente alguma dificuldade em perceber esta lógica dos políticos perdedores que ganham.

Mas, o patético é "esta gente" como diz o inefável "Sinhozinho Malta da Madeira", teimar em manter a mesma estrutura mental anos e anos a fio. E, tudo o que propõe de construtivo é ZERO.

Não entenderam alguns dos muitos responsáveis políticos a clara mensagem deixada pelos eleitores ao relegarem para segundo plano um partido como o PSD, não lhe dando nem vitória nem confiança. E só não deram mais votos ao CDS do Portas porque ainda lhe falta "un petit je ne sais quoi".

Há um cheiro a podridão na política portuguesa. Mal foram conhecidos os resultados eleitorais e o CDS subiu o que subiu, surgiram logo notícias sobre a questão dos submarinos "comprados" pelo Portas na qualidade de ministro da defesa. Esgotado - por enquanto - o filão Sócrates, os fazedores de destruição viraram-se para os submarinos. A política portuguesa é tão baixa que já conseguiu ultrapassar o nível do mar.


helder de sousa



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