segunda-feira, 27 de setembro de 2010

200 anos

Passou hoje 27 de Setembro o 200º aniversário da Batalha do Buçaco.
De acordo com a Wikipédia,
"A Batalha do Buçaco (ou Bussaco, de acordo com a grafia antiga), foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de Setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-general Arthur Wellesley, primeiro Duque de Wellington. Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso."

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

TAIKO, Tambores japoneses


Tachibana Taiko Hibikiza, da província de Miyazaki, na ilha de Kiyusho, a mais a sul das quatro que compõem o Japão, são a nova geração do Taiko, com um som renovador. Já é considerado um dos principais grupos de Taiko no Japão Trazido a Lisboa pela mão da embaixada do Japão, o Tachibana Taiko Hibikiza actuou no Parque as Nações, sob um sol escaldante e em condições acústicas medíocres. Talvez por isso eles se ultrapassaram e deram um concerto memorável que, humildemente, trago aqui para partilhar com vocês, embora o meu equipamento de imagem seja mais que amador.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Contributo para a natalidade

“Este país” não cessa de me espantar eu que já tenho idade para não me admirar com nada. Gostava de poder gozar os meus dias numa relativa paz de espírito, conjecturando sobre “a chuva e o bom tempo”, me preocupando com coisas fúteis, descartáveis, encher os dias de quase nada e de coisa nenhuma, usar lugares comuns como estes e não ter que olhar à pureza do novo acordo ortográfico.



Mas este país faz tudo para me manter desperto e me causar algumas angústias de cuja maioria me julgava liberto. Já lá vai o tempo em que eu lia, absorvia, respirava Sartre e a Simonne, Malraux e Camus e me angustiava na medida exacta da minha idade de ter sede de conhecer.


Sem precisar de exercer grande esforço sobre os meus cansados neurónios, recapitulo algumas das raridades com que “este país” me presenteia com mais frequência do que seria socialmente aceitável. O caso Casa Pia, com os seus oito aninhos de terror sobre todos os intervenientes que me oferece a cereja no topo do bolo com a incompetência informática a desculpar mais uma semana de atraso na entrega da papelada aos advogados. O caso Carlos Queirós, uma refinada versão sul-americana da intriga e da politiquice barata e porca.


Desta vez não entro na política caseira simplesmente por não ter sentido nenhuma reacção epidérmica que me levasse a expurgar raivas incontidas. Os políticos ainda estão de ressaca das férias, por isso, em banho Maria. Não contam.


Nada do que anda a causar espanto e alguns sorrisos mal velados pelos corredores internacionais sobre “este país” se iguala, em novidade e dimensão, à mais recente conclusão retirada, seguramente, de altos estudos: “este país”, na abertura do ano lectivo, registou uma quebra de 50 mil crianças em relação ao ano de 2.000. Uma das causas para o decréscimo de inscrições no ensino, dizem por aqui, está na quebra de natalidade. As estatísticas mostram que de 120 mil crianças nascidas em 2.000 “este país” só festejou 99 mil nascimentos em 2009.


Me parece que o grande problema dos portugueses não está em serem só especialistas do caricato. Esta baixa significativa em produzir criancinhas é causa bastante para angústia. Já não basta ver-se “este país” a fechar portas de tudo quanto é fábricas e fabriquetas, para agora nos embasbacarmos com o fecho das fábricas de fazer meninos. É demasiada carga para a minha reserva de angústias.


Se a população activa não está capaz de mostrar as suas potencialidades, quem sabe se não seria bom chamar os “reformados”, os “jubilados” a darem mais uma prova de “sacrifício pelo país”. É só fazer as contas: se, dos 2 milhões de reformados, cuja idade média na hora da retirada da “vida activa” é de 59,6 anos, 50 mil procriassem (lembremo-nos, com a devida vénia do Charlie Chaplin), resolvia-se o problema do défice natalício “deste país”.


Não acredito que o atávico machismo luso tenha perdido capacidade de acções na horizontal.


As causas são, de certeza, bem mais profundas que não me cabe aqui penetrar. O contributo dos “mais velhos” na nobre luta pela demografia nacional seria, em meu modesto entender, não só um contributo patriótico mas também uma “chicotada psicológica” para os mais jovens. É que, se calhar, a maneira antiga dos mais velhos - seja ela qual for - poderia fazer toda a diferença!
Digo eu !!!!

domingo, 12 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ACRÓSTICO

H OY, MAÑANA Y AYER

E N TUS ABRILES

L A LUZ DE TUS LUCEROS

D ESTELLARÁN Y DESTELLARON SIEMPRE.

E NTONCES, TOMO UNA ROSA TÉ PARA

R E G ALÁRTELA EN TU DÍA.

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