terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

A RTP e o Brasil



A RTP, minha casa durante 30 anos, parece não ter percebido ainda qual o seu papel na vida do país. Há meses que não tem um correspondente residente no Brasil e ainda não se decidiu sobre quem irá para lá.
A representante anterior, Clara Petraglia, está “oficialmente” de baixa, não envia serviços há montes de tempo, enquanto, pelos corredores da RTP se discute quem vai ou não vai para a terra do Pão de Açúcar.
Até parece que o Brasil não nos interessa, tão lento é o processo de nomeação de um correspondente, não somente para nos relatar as situações de violência que, essas, recebem-se directamente mas antes para fazer a ponte entre os dois povos, entre as duas nações. Aliás, de correspondentes no estrangeiro, parece que só interessam o da Bélgica por causa da União Europeia e a da Espanha por causa das bombas da ETA.
Parece estarmos nos anos oitenta quando a estação “oficial” lançou o projecto de abertura de delegações regionais e internacionais. A nomeação de correspondentes era um processo complicado, onde a carga política pesava mais que a da prestação de serviço público. Pelos vistos, continua complicado, quiçá pelas mesmas razões.
hs

1 comentário:

Anónimo disse...

Saudações brasileiras!
Interessantíssimo o seu blog. Fico feliz por você ter encontrado a minha página ao acaso e ter gostado do que viu. O "Mais, sempre mais!!!" também já faz parte da minha sala de visitas.
Até em breve!

Counter II

Counter