sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Retalhos

Pode ser?

Dois administradores de uma grande empresa portuguesa precisam de ir a Angola tratar de negócios. Angola exige um visa para entrada no país. Para que o visa seja concedido, uma das formalidades que lhes foi pedida é apresentar o extracto dos dois últimos meses das suas contas bancárias mais confirmação de saldo de cartão de crédito.

Referendo

Há muito que não via o país tão entusiasmado com uma votação. Movimentos de cidadãos, debates na televisão, na rádio, marchas, manifs, jantares, opiniões nos jornais e os costumeiros “opinion makers”. Tanto “ruído” de barulhentos militantes, tanto dinheiro gasto, ajudará alguma coisa aos indecisos? Não deveria haver um pouco de contenção num assunto tão delicado? Acho que devia. O “ruído” em torno do tema desvia a atenção do cerne da questão, ou melhor, das questões postas a referendo.
Uma mulher do campo dizia-me há dias: “isto é uma palhaçada, eu não vou votar porque quer ganhem uns ou ganhem os outros, os abortos não vão acabar”.

O segredo de justiça
Uns quantos jornalistas foram tornados arguidos por quebra do segredo de justiça. Mas, afinal, como é que um jornalista pode ser julgado por essa coisa da quebra do segredo de justiça quando, a tal quebra é feita a montante da notícia? Como sempre, é mais fácil “matar o mensageiro”.

Chapéus há muitos

Um sub-chefe da polícia deu ordem de prisão ao seu comandante, lia-se no Correio da Manhã. A coisa não foi para a frente graças à intervenção de um outro superior da esquadra. Desentenderam-se a propósito de um problema candente – boné com pala ou chapéu. Por mim, até podiam usar boina como os orgulhosos seguranças de algumas empresas que era para o lado que dormia melhor.

Apitoooooo!!!

Maria José Morgado pôs o apito, não na boca mas na net. Visitem
www.pgr.pt em actualidades.







O vai-vem da porcaria
Andaram a esburacar a minha rua para colocarem um tubo de esgoto que servirá para elevar (porque a rua é inclinada), através de uma bomba, os resíduos domésticos até um cruzamento de onde seguirão o seu destino, por gravidade, para a Etar a uns quilómetros de distância.
Disseram-me os trabalhadores da empresa contratada que, daqui a uns meses, há-de vir uma outra empresa fazer nova vala, desventrar de novo o piso para colocar tubos de esgoto descendentes. Para além da complexa viagem da porcaria que tem de descer para voltar a subir, o que me atormenta é o desperdício de tempo, de dinheiro e os moradores terem de esperar mais não se sabe quanto tempo para serem servidos com um saneamento digno. Então, não podiam colocar os dois tubos –o ascendente e o descendente - ao mesmo tempo na mesma vala? Resposta do encarregado da obra: “ era o que devia ser feito, de facto, mas é preciso dar trabalho às pessoas”. Ok, ficamos entendidos.





hs





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