Desisto de fazer contas a consumos e gastos com a gasolina. O io-io do sobe e desce dos preços por litro põem-me a cabeça a juros. Vejam bem, antes do fim do ano passado em 19 de Dezembro, a 95 estava a 1,369; no primeiro dia deste ano, estava a 1,374 e, 11 dias depois, estava a 1,404.
E é se queremos pois os senhores do petróleo estão-se nas tintas para a tua carteira. Suponho contudo que algumas pessoas não serão afectadas - nem psicologicamente nem financeiramente - por este disparate, sobretudo se os seus rendimentos forem do nível do que se anda para aí a divulgar, os verdadeiramente indecorosos de alguns gestores como o do presidente do Banco de Portugal ( + de 280.000 + alcavalas/ano).
De agora em diante desligo-me da preocupação de ver quantos quilómetros vou fazer com os litros que meter no depósito. Passo a usar a táctica de um amigo que nunca se queixou dos custos do combustível nem das suas oscilações. Dizia ele: " para mim não me ralam os aumentos, nem dou por eles, meto sempre 20 escudos".
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