domingo, 29 de abril de 2007

E....agora?

A RTP está em festa pelos seus 50 anos de emissões regulares. Em 7 de Março de 1957, pelas 21.30, começava uma cautelosa emissão ainda provisória, depois de a RTP ter começado a emitir da Feira Popular de Lisboa, onde hoje é a Gulbenkian, no dia 4 de Setembro de 1956, emissão em que Raul Feio e Maria Fernanda Falcão (Vera Lagoa) foram apresentadores.
Esta emissão “inaugural” foi apresentada por Maria Helena Varela Santos, que recebeu um cachet de 100 escudos.
O Noticiário e Actualidades Nacionais e Internacionais (às 22.00 horas) foi apresentado por Gomes Ferreira e Luis Arnaut Pombeiro que receberiam um suplemento de 50 escudos pelo trabalho.
No dia 7 de Março de 1957, a RTP presenteava os raros senhores telespectadores com o seguinte programa:
21.30 – Abertura. Anuncio da programação
21.33 – “Presente e Futuro da RTP” – um comentário do chefe dos Serviços de Produção, Dr. Domingos de Mascarenhas.
21.40 – “Canções a Granel” – variedades com Maria de Lurdes Resende, Rui de Mascarenhas e Conjunto Domingos Vilaça. Apresentação de Raul Solnado. Produção de Francisco Mata. Realização de Ruy Ferrão.
22.00 – Noticiário e Actualidades Nacionais e Internacionais.
22.20 – INTERVALO
22.25 – Futebol Militar – os jogos de Paris e Lisboa comentados por Domingos Lança Moreira.
22.40 – “A TAP por dentro” – um documentário filmado.
23.00 – “Os Enganos do Amor” – bailado com Águeda Sena, Fernando Lima, Wanda Ribeiro da Silva e João Ávila. Produção de Tomás Ribas, realização de Artur Ramos.
23.25 – Últimas Notícias.
23.30 – Encerramento da Emissão.

Em 1958 já haviam 18.000 aparelhos registados. Foi o primeiro ano em que se começou a pagar taxa de TV.
Quem se lembra?
hs


3 comentários:

marita faini adonnino disse...

Helder:
Ante tantas serias reflexiones que leo en tu blog,pondré una nota de color en él,si me lo permites.Tú reflexionas políticamente;yo,en la contemplación.
Abril escapa...
Plástico,aromado de crepúsculos, otoño se acomoda en cada moldura, en cada balcón, entre mis dedos, en los suaves surcos de los rostros; se ahueca en las cortezas oscuras,respira en los espacios entre hojas temblorosas.
Es la hora de los momentos vagos, del instante inmortal en la memoria.La luz dispersa manchada de sombras, resbala sobre los bancos de una plaza en éxtasis.
Un resplandor cobre enamorado besa a este abril, que ya pertenece al ayer.
La tonalidad impresionista de la tarde se ve amenazada por el rojo vivo de un echarpe, pero una boina gris acomoda nuevamente la paleta de colores que yo amo.
Otoño,mago mío, te encuentro así, sorpresivamente en plena calle y caigo bajo tu seducción.Tu aliento me entreteje redes fascinantes, desleídas, dentro de un espíritu intemporal, convirtiéndome en espacio especular y dorado.
Un reloj de arena,detrás de una vidriera, me da la última estocada.Si en mágica actitud, unas manos me ofrecieran un ramo de violetas, inocentes de lo fatal de su gesto, habría concluído con mi vida.
Marita Faini Adonnino (desde Argentina)

Anónimo disse...

Caro Helder:
Como não vivia em Portugal ( era cidadão de 2ª.), só vi televisão pela primeira vez em 1964. Nesse tempo era o chamariz dos cafés, casas de pasto, restaurantes clubes desportivos, associações . As familias com mais posses é que tinham "direito" a ter TV e o pagamento da taxa era em função do registo do aparelho ( com os rádios era a mesma coisa).
Actualmente, tenha ou não TV e rádio paga a taxa com o recibo da energia eléctrica e não "bufa".
Como os tempos mudam !!!!!
A.A

Chá de Lucia Lima disse...

.........Eu lembro-me!,tempos em que nem todos tinham TV e alguns dos que a tinham, nas noites de Teatro ou Festival da Canção, juntavam umas cadeirinhas mais na sala e, a vizinhança aconchegava-se!Alguns, cobravam 2$50...para a ajuda da Taxa!!!!! :-)

Counter II

Counter