quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A leveza do tempo

E pronto, faltam dois meses para mudarmos de ano.
Apetece-me meter-me numa cápsula, viajar até à estação orbital que anda lá em cima para poder admirar o planeta azul e ver que não há fronteiras... visiveis.
Então, para que raio andam por aí uns quantos aos tiros?. Para além de lhes custar um balúrdio, ainda correm o risco de apanhar com um no lombo, quinam e depois, tudo o que deles sobe será a alma.
Por mim ficava lá em cima até enjoar as rações. Sempre ganhava tempo e esperança.
Depois, não gosto nada de Novembro, 11º mês, com o seu dia 1, o seu dia 11. Por mim, tirava-o do calendário. Sempre me encurtava a chegada ao outro ano.

4 comentários:

kambuta disse...

Olá Helder, para não perturbar a tua paz na tal cápsula orbital, transformar-me-ia em vapor e fazia-te companhia. Um abraço.

Helder de Sousa disse...

Pois é querido Kambuta, às vezes sabe bem dar uma de existencialista. Em mim não é para admirar: sou dos anos 60, li o Sartre e a Simone de Beauvoir, o Camus e o Marx e, ainda hoje, ando à procurada essência.
Um abraço, Paquito.

marita faini adonnino disse...

Comprendo que muchas veces quisiéramos alejarnos del mundo ,este mundo en crisis. Y comprobar desde las alturas que las fronteras se borran,no existen. Es que las fronteras las inventó el hombre-para mal-.
Pero también ,en el aislamiento no nos realizamos en plenitud.Estamos en el mundo y debemos obrar. Obramos comunicándonos.La auténtica comunicación existencial se produce cuando nos comunicamos.la comunicación interpersonal con la verdad.Sin verdad,no hay comunicación.En la privacidad del solitario,no se puede construir nada.Llegamos a ser plenamente cuando en la medida que el otro llegue a ser a través de la intercomunicación.Sino seremos naves perdidas en el espacio. .
Baja a la Tierra,te estamos esperando (ah! esperando con un abrazo)
marita

Helder de Sousa disse...

sim, a solidão, o afastamento dos outros não são recomendáveis em geral...
mas,por vezes,um breve isolamento, tal como entrar num convento por uns tempos, ajuda a reajustar os pensamentos

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