segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O (falso) Decálogo de Abraham Lincoln

Num país de invejosos, mentes pequenas, arranjistas, onde a devassa da vida privada se tornou um desporto, onde olhar pelo buraco da fechadura do vizinho é o passatempo mais apreciado e o esquema do “já agora” é a máxima do oportunismo, vale a pena relembrar os dez mandamentos do 16º Presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln.



É certo que, depois disto, veio o capitalismo, com os seus bens e os seus males. Muitos dos que, em vez de trabalhar, andam entretidos a denunciar os vencimentos de algumas pessoas, como se, com isso, resolvessem os problemas dos pobres, e endireitassem a crise do país, melhor fariam se metessem menos baixas, se acabassem com o absentismo no trabalho, se olhassem para si póprios e tentassem progredir, se não profissionalmente, pelo menos como indivíduos úteis à sociedade.


Para esses aqui publico o Decátologo de Abraham Lincoln. Provavelmente, para muitos, estas dez ideias entram a 100 e saiem a mil, como se contivessem a maior inutilidade. São os que vivem a vida à espera do subsídio, da fuga às responsabilidades e aos impostos, dos que chamam a televisão para resolverem os seus problemazinhos pessoais, dos que passam o tempo à porta da Junta de Freguesia.









1. Não se pode criar prosperidade desalentando a Iniciativa Própria.


2. Não se pode fortalecer o débil, enfraquecendo o forte.


3. Não se pode ajudar os pequenos, esmagando os grandes.


4. Não se pode ajudar o pobre, destruindo o rico.


5. Não se pode elevar o salário, pressionando quem paga o salário.


6. Não se pode resolver os seus problemas enquanto se gasta mais do que se ganha.


7. Não se pode promover a fraternidade da humanidade, admitindo e incitando ao ódio de classes.


8. Não se pode garantir uma adequada segurança com dinheiro emprestado.


9. Não se pode formar o carácter e o valor do homem tirando-lhe a sua independência (liberdade) e iniciativa.


10. Não se pode ajudar os homens permanentemente, realizando por eles o que eles podem e devem fazer por si mesmos.

Mas, na melhor sopa cai a mosca. Continuando a pesquisa sobre este tema, descubro que, afinal, o decálogo é falso, que não foi Lincoln quem o escreveu. O decálogo, cujo título original é "The ten cannots" (Os dez não se pode) pertence ao reverendo William J.H. Boetcker, um presbiteriano norte-americano de origem alemã(1873-1962), que o publicou em 1916.
De tanto se atribuir a autoria destas máximas a Lincoln, o próprio Ronald Reagan, num discurso, mencionou o Decálogo como tendo sido do seu antecessor na presidência dos EUA.

2 comentários:

Higorca Gómez Carrasco disse...

¿Me vas a perdonar después de esto? Los americanos son unos fanáticos de sus cosas, se creen los más listos, los más... pero... nada es verdade.
Besitosssssssssssss

Belinha Fernandes disse...

Malandro Lincoln!;)

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