tag:blogger.com,1999:blog-1303275865699673494.post7014442098519843620..comments2023-05-18T10:55:34.581+00:00Comments on mais, sempre mais !!!: 40 anos/años/years/annéesHelder de Sousahttp://www.blogger.com/profile/11492326400723313758noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1303275865699673494.post-55889505898102450532007-10-09T13:33:00.000+00:002007-10-09T13:33:00.000+00:00Sim, vai-se sabendo desse lado negro do Che. Que c...Sim, vai-se sabendo desse lado negro do Che. Que contrasta com a imagem idílica do revolucionário romântico. Apesar disso, a pergunta continua: o que faz manter a aura deste homem? Só o marketing?Helder de Sousahttps://www.blogger.com/profile/11492326400723313758noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1303275865699673494.post-80372726233163581482007-10-09T02:05:00.000+00:002007-10-09T02:05:00.000+00:00Há sempre outros aspectos...O jornalista cubano Ja...Há sempre outros aspectos...<BR/>O jornalista cubano Jacobo Machover, autor do livro El rostro oculto del Che, também destoa das retrospectivas que enaltecem o líder revolucionário no 40º aniversário da sua morte.<BR/><BR/>Na biografia, Machover fala sobre o período mais obscuro da vida de Che, quando ele foi colocado à frente de uma "comissão purificadora" de uma prisão em Havana que, entre outras funções, supervisionava execuções. <BR/><BR/>Durante esse período, segundo Machover, pelo menos 180 pessoas foram fuziladas depois de ser submetidas a julgamentos sumários presididos pelo próprio Che.<BR/><BR/>José Vilasuso, advogado que trabalhou com Che na prisão de La Cabaña no preparo das acusações, confirmou esse aspecto: "Os fatos eram julgados sem nenhuma consideração dos princípios de justiça". <BR/><BR/>O livro também traz o depoimento de um ex-companheiro de guerrilha de Che, Dariel Jiménez Alarcón, que descreve a frieza mantida pelo comandante durante as execuções que presenciava. <BR/><BR/>"Che subia num muro e, deitado de costas, observava as execuções enquanto fumava um charuto", disse Jiménez. <BR/><BR/>Para aqueles que não compartilhavam dos ideais de Che, mais do que um homem com defeitos, o líder guerrilheiro representava uma ameaça a toda a ordem mundial num momento em que a paz do mundo estava por um fio.<BR/><BR/>'Eu estabeleço uma analogia entre a figura de Che nos anos 60 a de Osama Bin Laden hoje" diz Lee Anderson.<BR/><BR/>"É claro que são personagens muito diferentes e que não geram o mesmo tipo de reações. Refiro-me ao fato de que Che, durante a Guerra Fria, em meio ao perigo nuclear, foi o protagonista do momento culminante na história entre Ocidente e Oriente."<BR/><BR/>O ex-agente da CIA Félix Rodríguez, que participou da captura e do interrogatório de Che na Bolívia, conta um caso que sugere que o líder guerrilheiro era implacável, até mesmo cruel, com os que não apoiavam a Revolução. <BR/><BR/>"Há 20 anos, uma mulher se aproximou de mim, em Paris, e me contou como o seu filho de 15 anos foi condenado à morte por escrever contra o governo de Fidel Castro", disse Rodríguez. <BR/><BR/>“Ela conseguiu uma audiência com Che e lhe implorou que deixasse seu filho viver. Era uma sexta-feira e a execução estava prevista para segunda. Quando Che perguntou o nome do rapaz, a mãe acreditou ter conseguido salvar a vida do filho. Ele girou a cabeça e, dirigindo-se a seus soldados, gritou: 'Fuzilem o filho desta senhora hoje mesmo para que ela não tenha que esperar até segunda-feira'”, disse o ex-agente da CIA.<BR/><BR/><BR/><BR/>in BBCPitigrilihttps://www.blogger.com/profile/03845748642866593154noreply@blogger.com