terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

S. Valentino









Não há como escapar. Dia 14 é o dia de S. Valentim. Aposto em como a maioria das pessoas que se vão atarefar a comprar prendas para os namorados e namoradas não fazem a menor ideia do que é que está por detrás desta comemoração...comercial. A história fala de S. Valentim e, a versão mais corrente sobre o dito santo casamenteiro será esta retirada da Wikipédia:



"Durante o governo do Imperador Claudius II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Claudius acreditava que os jovens, se não tivessem familia, se alistariam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do Imperador. Seu nome era Valentine e as ceromónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes (para o bispo) dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre essas pessoas estava uma jovem cega, Asterius, filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentine. Os dois acabaram se apaixonando e milagrosamente ela recuperou a visão. Valentine foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270 d.C.


No Brasil a data é comemorada no dia 12 de Junho, por ser véspera de 13 de Junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro........".(blá blá blá)



Concordo que as montras das lojas e dos centros comerciais ficam bonitas com a selecção de corações vermelhos, canecas, pratinhos e tantos outros objectos de que ninguém precisa mas que todos irão comprar para celebrar o dia e cativarem os seus mais que tudo.


Pessoalmente recuso-me a alinhar no frenesi consumista do dia. Entendo que, o amor não precisa de ter data marcada. Celebra-se sempre que nos toque “aquele não sei bem o quê” que nos eleva ao altar da adoração do ente amado. E pronto. Se calha num dia 14 de Fevereiro ou num 21 de Janeiro ou noutro qualquer dos mais de trezentos que nos dão no calendário o que é que isso importa?
Curioso é que a história como a origem do “santo” estão envolvidos em controvérsia e até a própria igreja católica torce o nariz à lenda.
Ricardo Soca, correspondente da Folha de S. Paulo em Montevideu, escreve que a Igreja Católica deixou de celebrar o dia de S. Valentim em 1969 por falta de dados históricos e por duvidar inclusive da existência de tal personagem.

(http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u68413.shtml).
Assim, amigos e amigas, fiquemo-nos pelas convicções de cada um de nós. Aos que celebrarem o dia de S.Valentim desejo muitas felicidades e que não se arrependam do dinheiro que gastaram quando soar a trombeta da separação.
Por mim, na minha aridez religiosa e espiritual, rendo-me mais facilmente ao Valentim que conheço. O da moda, cujas gravatas foram sempre das mais bonitas que tive de usar quando eratelevisivo. E, nenhuma me foi dada em celebração do outro Valentino, o tal que, se calhar, nunca existiu a não ser na mente dos comerciantes.

1 comentário:

marita faini adonnino disse...

Fue muy bueno conocer la historia de San Valent�n. Historia o leyenda,es muy tierna y rom�ntica.Esa ni�a ciega enamorada perdida de Valent�n,luego la muerte de �ste.
Algo as� como Elo�sa y Abelardo-�l tambi�n ,un cl�rigo.
Tambi�n aqu�como en Portugal,el santo patrono de los enamorados fue siempre San Antonio, hasta que lo destron� San Valent�n y con la gravedad de la duda en cuanto a su existencia.
Valent�n o Antonio,los enamorados siempre encontrar�n a quien pedirle ayuda.
Convengo contigo que todo es comercio o como canta Silvio Rodr�guez "nos estamos poniendo viejos y al amor no lo reflejo como ayer".

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